O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para 3,3% a previsão de crescimento para a economia mundial em 2012, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (24). Em setembro, o fundo projetava uma alta de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.
A zona do euro, centro das atuais tensões econômicas, deve registrar recessão no ano, com contração do PIB em 0,5%. A revisão aponta uma piora considerável em relação às perspectivas de setembro, quando o Fundo apontava para um crescimento de 1,1% na economia da região.
Segundo o FMI, as crescentes tensões na zona do euro e a fragilidade nos demais locais ameaçam a recuperação global.
“O crescimento nas economias emergentes e em desenvolvimento também deve perder força, em consequência da piora no ambiente externo e um enfraquecimento da demanda interna”, diz o FMI no estudo.
O Fundo aponta, no entanto, que as novas projeções indicam que a economia global está “desacelerando, mas não entrando em colapso”.
Na segunda-feira, a presidente do FMI, Christine Lagarde, já havia afirmado que o Fundo rebaixaria suas previsões de crescimento para boa parte do mundo, inclusive os países emergentes, que têm ajudado a guiar a expansão econômica, como Ásia e América Latina.
"Mesmo essas previsões mais baixas presumem um caminho político construtivo que, de forma nenhuma, está garantido", disse Lagarde.
Piora em todas as regiões
O fundo revisou para baixo as perspectivas de crescimento para todas as regiões avaliadas, exceto os Estados Unidos, onde a previsão de alta no PIB foi mantida em 1,8%. Para o Brasil, o FMI agora prevê uma alta de 3,0% no PIB de 2012. Em setembro, a expectativa era de crescimento de 3,6%.
Para a China, a previsão de crescimento foi reduzida de 9% para 8,2%, enquanto a Índia deve registrar expansão de 7%, ante 7,5% previstos anteriormente. Juntas, as economias emergentes e em desenvolvimento devem apontar uma expansão de 5,4% em 2012.
“Nas economias emergentes e em desenvolvimento, o foco no curto prazo deve ser em responder à moderação na demanda doméstica e à desaceleração da demanda externa das economias avançadas, e ao mesmo tempo lidar com os fluxos voláteis de capital”, diz o FMI.
Na Europa, Espanha e Itália devem registrar recessões acentuadas, com contrações de 1,7% e 2,2%, respectivamente. A Alemanha deve ter crescimento tímido, de 0,3%.
Comércio internacional
Com a piora nas perspectivas, o FMI também revisou para baixo a expectativa de crescimento do volume global de comércio em 2012. Em setembro, a previsão era de expansão de 5,8%; agora, é de 3,8%.
‘Área de risco’
O FMI afirmou também nesta terça que os riscos à estabilidade mundial cresceram, “apesar das várias ações tomadas para conter a crise da dívida da zona do euro e os problemas bancários”.
“A crise da dívida da zona do euro se intensificou ainda mais, necessitando de ação urgente para prevenir resultados altamente desestabilizadores”, afirma o FMI.
De acordo com o fundo, os Estados Unidos e outras econômicas avançadas podem ser afetados por uma potencial intensificação da crise da zona do euro. “Os acontecimentos na zona do euro também ameaçam a Europa emergente e podem se alastrar a outros mercados emergentes”, diz o estudo.
A zona do euro, centro das atuais tensões econômicas, deve registrar recessão no ano, com contração do PIB em 0,5%. A revisão aponta uma piora considerável em relação às perspectivas de setembro, quando o Fundo apontava para um crescimento de 1,1% na economia da região.
Segundo o FMI, as crescentes tensões na zona do euro e a fragilidade nos demais locais ameaçam a recuperação global.
“O crescimento nas economias emergentes e em desenvolvimento também deve perder força, em consequência da piora no ambiente externo e um enfraquecimento da demanda interna”, diz o FMI no estudo.
O Fundo aponta, no entanto, que as novas projeções indicam que a economia global está “desacelerando, mas não entrando em colapso”.
Na segunda-feira, a presidente do FMI, Christine Lagarde, já havia afirmado que o Fundo rebaixaria suas previsões de crescimento para boa parte do mundo, inclusive os países emergentes, que têm ajudado a guiar a expansão econômica, como Ásia e América Latina.
"Mesmo essas previsões mais baixas presumem um caminho político construtivo que, de forma nenhuma, está garantido", disse Lagarde.
Piora em todas as regiões
O fundo revisou para baixo as perspectivas de crescimento para todas as regiões avaliadas, exceto os Estados Unidos, onde a previsão de alta no PIB foi mantida em 1,8%. Para o Brasil, o FMI agora prevê uma alta de 3,0% no PIB de 2012. Em setembro, a expectativa era de crescimento de 3,6%.
Para a China, a previsão de crescimento foi reduzida de 9% para 8,2%, enquanto a Índia deve registrar expansão de 7%, ante 7,5% previstos anteriormente. Juntas, as economias emergentes e em desenvolvimento devem apontar uma expansão de 5,4% em 2012.
“Nas economias emergentes e em desenvolvimento, o foco no curto prazo deve ser em responder à moderação na demanda doméstica e à desaceleração da demanda externa das economias avançadas, e ao mesmo tempo lidar com os fluxos voláteis de capital”, diz o FMI.
Na Europa, Espanha e Itália devem registrar recessões acentuadas, com contrações de 1,7% e 2,2%, respectivamente. A Alemanha deve ter crescimento tímido, de 0,3%.
Comércio internacional
Com a piora nas perspectivas, o FMI também revisou para baixo a expectativa de crescimento do volume global de comércio em 2012. Em setembro, a previsão era de expansão de 5,8%; agora, é de 3,8%.
‘Área de risco’
O FMI afirmou também nesta terça que os riscos à estabilidade mundial cresceram, “apesar das várias ações tomadas para conter a crise da dívida da zona do euro e os problemas bancários”.
“A crise da dívida da zona do euro se intensificou ainda mais, necessitando de ação urgente para prevenir resultados altamente desestabilizadores”, afirma o FMI.
De acordo com o fundo, os Estados Unidos e outras econômicas avançadas podem ser afetados por uma potencial intensificação da crise da zona do euro. “Os acontecimentos na zona do euro também ameaçam a Europa emergente e podem se alastrar a outros mercados emergentes”, diz o estudo.
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